terça-feira, 1 de junho de 2010

Em análise – Banco Alimentar Contra Fome

Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas. A acção dos Bancos Alimentares assenta na gratuitidade, na dádiva, na partilha, no voluntariado e no mecenato.

Os Bancos Alimentares recolhem e distribuem várias dezenas de milhares de toneladas de produtos e apoiam ao longo de todo o ano a acção de mais de 1.400 instituições em Portugal. Por sua vez, estas distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, abrangendo já a distribuição total mais de 216.000 pessoas.

Na criação desta moeda, o escultor João Duarte pretendeu representar em relevo os valores éticos da gratuitidade, da dádiva, da partilha, no voluntariado e no mecenato.

Colocou duas mãos, representando o ser humano (Homem) e dois pedaços de pão (Alimento), “pois o homem pode viver sem um abrigo, mas não pode viver sem o alimento”.

Várias mãos com o alimento estão em círculo (Roda), a fim de se dirigirem para o Centro da moeda (a dinâmica da Entrega), simbolizando uma enorme cadeia de solidariedade. À medida que as mãos vão caminhando para o centro da moeda vão diminuindo o seu tamanho, até entrarem no Banco. As mãos são modeladas em relevo, assim como as duas peças de pão que irão ser o elemento mais alto na moeda.

Visualmente se olharmos para a moeda, observamos uma Flor ou uma Árvore com os seus frutos, tendo como tronco a inscrição “Banco Alimentar da Fome”. Quanto ao anverso, representa duas mãos a pegar no escudo, simbolizando todos os Portugueses que apoiam esta iniciativa a nível nacional. Tanto as mãos como o escudo são executados em relevo.

Neste sentido, a representação do motivo que deu origem à moeda do Banco Alimentar Contra a Fome foi conseguido e é uma moeda esteticamente bonita.

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