quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cinquentenário da Morte de Fernando Pessoa

Decorrendo em 1985 o cinquentenário da morte de Fernando Pessoa, poeta maior da língua portuguesa e embaixador privilegiado da nossa cultura no mundo, através de uma poesia ao mesmo tempo clássica e moderna, nacional e universal, desmultiplicada numa pluralidade de heterónimos singulares considera-se da maior oportunidade assinalar esta efeméride com uma emissão de moeda comemorativa.
Ano: 1986
Valor Facial: 100 escudos
Metal: cuproníquel 75/25
Acabamento: normal
Diâmetro: 34 mm
Peso: 16,5 g +/- 1,5%
Bordo: serrilhado
Eixo: horizontal
Tiragem: 480.000
Escultor: José Aurélio
Legislação: Decreto-Lei nº 17-A/86, de 6 de Fevereiro

A/: apresenta, no campo, o escudo das armas nacionais, na metade superior, e o valor facial “100$” em duas linhas, na metade inferior, circundado pela legenda “República Portuguesa”.

R/: apresenta, no campo, quatro efígies sobrepostas do poeta, confrontadas à direita com o mar, um veleiro e aves, orladas pela legenda “ * 1888 * Poeta Fernando Pessoa * 1935 * 1985 “.

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".

Por ter crescido na África do Sul, para onde foi aos sete anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu a língua inglesa. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa dedicou-se também a traduções desse idioma.

Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, activista político, tradutor, jornalista, inventor, publicitário e publicista, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objecto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".

Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês: "I know not what tomorrow will bring… " ("Não sei o que o amanhã trará").

Bibliografia
INCM - Imprensa Nacional - Casa da Moeda - www incm.pt
Diário da República Electrónico - www.dre.pt
Wikipédia - pt.wikipedia.org

Subscribe | More

Sem comentários:

Enviar um comentário