sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Países ibero-americanos nos Jogos Olímpicos - Maratona

Série: VII Série Ibero-americana
Ano: 2007
Valor Facial: 10 €
Metal: prata 500 º/oo
Acabamento: normal
Diâmetro: 40 mm
Peso: 27 g
Bordo: Serrilhado
Eixo: horizontal
Tiragem: 100.000
Escultor: José Cândido
Legislação: Decreto-Lei n.º 22/2007, de 1 de Fevereiro

A/: No centro do campo, as armas nacionais de Portugal circundadas pela legenda «República Portuguesa 2007» entre duas circunferências, orladas pelas armas nacionais dos restantes países participantes nesta série internacional.

R/: A legenda «Países Ibero-Americanos nos Jogos Olímpicos» assenta num círculo concêntrico completado com dois ramos de louro, símbolo da vitória, e o vocábulo «Maratona» que, por sua vez, é encimado pelo valor facial «10 Euro». No campo central são representadas as figuras do soldado grego Phidippides, cuja lenda deu origem à maratona, e de dois atletas, um do sexo feminino e outro do sexo masculino, evidenciando os feitos de portugueses nesta prova.

A maratona é a modalidade desportiva onde Portugal atingiu um estatuto de maior proeminência ao longo de toda a história da sua participação nos Jogos Olímpicos.

Por duas vezes - em Los Angeles, com Carlos Lopes, em 1984, e em Seul, com Rosa Mota, em 1988 - a bandeira portuguesa esteve no topo do pódio, e o estádio e o país inteiro ouviram o hino nacional em homenagem aos campeões portugueses do maior evento desportivo do mundo.

A maratona é a mais longa, desgastante e uma das mais difíceis e emocionantes provas do atletismo olímpico. Ela é disputada na distância de 42.195 m desde 1908. É tradicionalmente o último evento dos Jogos Olímpicos de Verão.

No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na Primeira Guerra Médica, as suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.

Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem às suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.

Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "vencemos", e caiu morto pelo esforço.

No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tivera de correr duzentos e quarenta quilómetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os persas

Seja como for, cerca de 2400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância era de 40 km, mas que desde 1908 está estipulada em 42,195 km.

A maratona é um símbolo das Olimpíadas.

Bibliografia
INCM - Imprensa Nacional - Casa da Moeda - www incm.pt
Diário da República Electrónico - www.dre.pt
Wikipédia - pt.wikipedia.org

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