quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Terreiro do Paço

O Terreiro do Paço é uma praça monumental, localizada na frente ribeirinha lisboeta e é emblemática do património arquitectónico desta cidade.



Série: Europa
Data de Lançamento prevista: 24 de Junho de 2010
Valor Facial: 2,5 €
Metal: Cuproníquel 75/25
Acabamento: normal
Diâmetro: 28 mm
Peso: 10 g
Bordo: Serrilhado
Eixo:
Tiragem: 75.000
Escultor: Fernando Branco e Isabel Carriço
Legislação: Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2010, de 5 de Abril

A/: Apresenta no centro o escudo nacional, o valor facial e a era, enquadrados pela representação de um dos arcos que circundam a praça, e na parte inferior da orla a palavra «Portugal».

R/: Figura uma representação em perspectiva do Terreiro do Paço e na parte inferior da orla a expressão «Terreiro do Paço» e o logótipo da série.

Terreiro do Paço
A Praça do Comércio, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao Rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores Praças da Europa, com cerca de 36000m² (180m x 200m).

Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este sítio junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70.000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755.

Na reconstrução, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal. Os edifícios, com arcadas que circundam a praça, albergam alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português, com excepção do famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa.

Após a Revolução de 1910 os edifícios foram pintados a cor-de-rosa republicano. Contudo, voltaram recentemente à sua cor original, o amarelo. O lado sul, com as suas duas torres quadradas, está virado para o Tejo.

Essa foi sempre a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do Cais das Colunas, vindos do rio, desembarcam chefes de estado e outras figuras de destaque (como Isabel II de Inglaterra ou Gungunhana).

Ainda é possível experimentar essa impressionante entrada em Lisboa nos cacilheiros, os barcos que ligam a cidade a Cacilhas. Hoje, o espectáculo é prejudicado pelo trânsito na Avenida da Ribeira das Naus, que corre ao longo da margem.

No centro da praça, vê-se a estátua equestre de D. José I, erigida em 1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII. Ao longo dos anos, a estátua de bronze ganhou uma patina verde. No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, é a entrada para a Baixa.

Bibliografia
INCM - Imprensa Nacional - Casa da Moeda - www incm.pt
Diário da República Electrónico - www.dre.pt
Wikipédia - pt.wikipedia.org

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