sábado, 3 de abril de 2010

Como organizar a colecção

Coleccionar não é ter um conjunto de moedas guardadas numa caixa dentro do armário. É um processo organizativo determinado por uma metodologia e onde identificamos, catalogamos, registamos e armazenamos as nossas moedas. Estes procedimentos permitem-nos dispor, de uma forma fácil e rápida, de toda a informação sobre a nossa colecção. Devidamente acondicionada podemos então exibi-la e partilhá-la com os nossos amigos.

Metodologia
O primeiro passo é a definição da metodologia que queremos para a nossa colecção de moedas comemorativas. Temos de determinar como a vamos organizar: por datas, por séries, por metal ou valores faciais. Todas estas opções são válidas e dependem apenas do gosto de cada um. Podemos optar por agrupa-las pela data, da mais antiga para a mais recente; por série: Património Mundial, Europa, Emissões Especiais, ...; por metal – prata, bimetálica, ...; ou por valor facial: 200$00, 1.000$000, 1 ½ euro, 5 €, 10 €, ... Decidida esta questão, vamos agora catalogar as moedas.

Catalogação das moedas
Antes procedermos ao registo das moedas, temos de as identificar e catalogar colocando algumas referências escritas no alvéolo. A identificação das moedas passa pela recolha das suas características técnicas - que poderá obter consultando o catálogo -, como sejam, entre outras, o ano, o valor facial, o metal, o diâmetro, o peso e a designação. De seguida, temos de aferir o seu estado de conservação [9-estados de conservação] o que nos dará um valor de referência no catálogo. Por fim, catalogamos as nossa moedas inscrevendo no alvéolo algumas informações que nos permitam uma identificação e referenciação futura da moeda em termos de registos, como por exemplo, o ano, o estado de conservação e a referência do catálogo (KM#) ou outra criada por nós para identificar a moeda. O passo seguinte é o registo de toda esta informação.

Registo da informação
Para que a informação recolhida não se perca e esteja sempre acessível a consultas é necessário guardá-la num suporte que pode ser, por exemplo, uma folha de cálculo. Nela vamos incluir todas as informações obtidas anteriormente - o ano, a designação, o valor facial, o metal, o diâmetro, o peso e o estado de conservação. Podemos ainda acrescentar outras tais como o nome do vendedor, a data de aquisição e o valor da mesma e ainda todas aquelas que sejam consideradas pertinentes.Outro suporte de registo poderá ser um programa informático que lhe permitirá, inclusive, adicionar imagem da moeda. Feito todo este trabalho já podemos arquivar as moedas.


No exemplo acima temos uma folha de cálculo onde estão elencadas as informações anteriormente referidas. A metodologia utilizada foi por data, fazendo-se uma pequena separação por períodos históricos - monarquia (sub-dividida em reinados), I, II e III Republica, sendo que dentro desta última se sub-dividiu em Escudos e Euros. Refira-se ainda que o ID# é utilizado como referência própria e identificação única de cada moeda, em detrimento da referência de catálogo KM#. As linhas a vermelho indicam as moedas em falta, tendo sido esta a opção utilizada para controle da colecção.

Armazenamento das moedas

As moedas devem estar protegidas porque isso evita o acelerar da sua oxidação, os problemas de manuseamento e os riscos e mossas causados pelo contacto com outras moedas. Para além do mais, um acondicionamento adequado das suas moedas permite uma melhor exposição da sua colecção. Existem no mercado inúmeros artigos próprios para armazenar moedas, entre eles, os mais simples e mais baratos são os alvéolos de agrafar e os álbuns. Coloque as moedas nos alvéolos, já devidamente catalogadas, e guarde-os nas folhas dos álbuns, segundo a metodologia que escolheu. E pronto a sua colecção está pronta para ser exibida aos seus familiares e amigos.

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