terça-feira, 31 de agosto de 2010

Arte Nambam

Série: IV Série dos Descobrimentos Portugueses – O Grande Encontro de Civilizações
Ano: 1993
Valor Facial: 200 escudos
Metal: cuproníquel 75/25
Acabamento: normal
Diâmetro: 36 mm
Peso: 21 g +/- 1,5%
Bordo: serrilhado
Eixo: horizontal
Tiragem: 1.000.000
Escultor: Isabel Carriço e Fernando Branco
Legislação: Decreto-Lei nº 57/93, de 1 de Março

A/: apresenta, no lado esquerdo do campo, o escudo das armas nacionais, no lado direito três figuras sentadas perto de uma árvore, na parte inferior do campo a legenda “República Portuguesa. 1993”, em duas linhas. Tendo por baixo o valor facial “200 Escudos”, e, junto ao rebordo, uma cercadura ornamentada.

R/: apresenta, no centro do campo, as figuras de um padre jesuíta, de um nobre português e do seu pajem segurando um chapéu de sol, na parte superior direita a figuração parcial de uma igreja, na parte inferior a legenda horizontal “Arte Namban”, que também aparece em japonês na parte superior do campo, as datas “1543 . 1639” e, junto ao rebordo, uma cercadura ornamentada.

A arte Namban desenvolveu-se no Japão entre 1500-1600, durante o chamado Período de comércio Namban influenciado pelos primeiros contactos com europeus, iniciados com a chegada dos portugueses em 1543. A origem do nome "Namban" vem de "Naban-jin", ou "bárbaros do sul", termo com que os japoneses apelidaram os europeus.

Reflecte os contactos comerciais com europeus, no que é um dos primeiros exemplos conhecidos de ocidentalização na Ásia. Uma das maiores colecções de arte Namban está preservada no Museu da Cidade de Kobe, no Japão. Também em Lisboa, no Museu Nacional de Arte Antiga, se pode ver uma importante colecção de biombos Namban mostrando os portugueses a negociar no Japão.

Bibliografia
INCM - Imprensa Nacional - Casa da Moeda - www incm.pt
Diário da República Electrónico - www.dre.pt
Wikipédia - pt.wikipedia.org

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